domingo, outubro 17, 2010

Dia 14 - Um livro não-ficcional

Desculpa pelo atraso dos últimos dias, mas eu não consegui escrever e não deixei programado para publicar, mas vou recuperar os dias que ficaram faltando! :D
Eu adoro ler, mas livros não-ficcionais não estão em primeiro lugar na minha lista. E com o tempo escasso dos últimos meses, tudo que eu leio que não é ficção é pra minha dissertação ou pra algum artigo que eu deveria estar escrevendo. No meio dos livros da minha dissertação vou destacar um bem legal, especialmente pra quem gosta de quadrinhos: “A guerra dos Gibis” de Gonçalo Junior. Eu ainda estou lendo, até agora tá bem legal. Pra mim, é um bom refresco dos livros teóricos.

Sinopse do site Universo HQ: O livro narra a chegada dos quadrinhos ao Brasil, vindos dos Estados Unidos em meados da década de 1930, pelas mãos do jovem jornalista Adolfo Aizen, então funcionário de O Globo.

Após mostrar a descoberta a Roberto Marinho - que não demonstrou o menor interesse -, Aizen lançou seu Suplemento Infantil no periódico A Nação. A novidade logo se tornou uma irresistível mania de crianças e adolescentes; e uma mina de ouro para editores de jornais e revistas, que se engalfinhavam na disputa por aquele mercado milionário.

De febre juvenil e editorial, os quadrinhos passaram a ser duramente atacados por políticos, jornalistas, artistas, educadores, religiosos e toda sorte de palpiteiros, que enxergavam ali apenas "monstruosidades e imoralidades, subliteratura infame, analfabetismo, pobreza intelectual, verdadeiras orgias de sadismo, pornografia e estupidez, corrupção de menores, mitologia truncada e monstruosa".

As histórias em quadrinhos mobilizaram as mais altas figuras da vida brasileira, como Getúlio Vargas, Jânio Quadros, Jango, José Lins do Rego, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Leonel Brizola, Assis Chateaubriand, Carlos Lacerda, Victor Civita, Gilberto Freyre e muitos outros - alguns contra e outros a favor do que parecia ser o mal do século.

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